A cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, foi atingida nesta segunda-feira (13) por uma série de terremotos, que deixaram várias pessoas feridas e semeou pânico entre a população local, já traumatizada pelo grande tremor de fevereiro.
As autoridades de Christchurch determinaram a evacuação de vários imóveis após o primeiro terremoto causar o desmoronamento de uma igreja. O tremor teve magnitude medida entre 5,2 e 5,5 graus na escala Richter. Cerca de uma hora depois, Christchurch foi atingida novamente por um tremor de 6 graus, com epicentro localizado a 9 quilômetros de profundidade e 14 quilômetros ao norte da cidade, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
A Polícia indicou à televisão neozelandesa que duas pessoas foram resgatadas debaixo dos escombros da igreja de Saint Johns, situada no centro da cidade, e que, por enquanto, recebeu informações sobre cerca de 30 imóveis danificados, a maior parte deles com paredes rachadas. Segundo a imprensa local, pelo menos seis pessoas tiveram de ser levadas a hospitais após sofrerem ferimentos.
De acordo com os primeiros dados divulgados pelas autoridades municipais, cerca de 10 mil imóveis ficaram sem eletricidade por uma falha provocada pelos tremores. Após a tragédia, as escolas paralisaram as aulas e mantiveram os alunos à espera de que os pais fossem buscá-los.
Desde domingo (12), milhares de passageiros permaneceram nos aeroportos da Austrália e da Nova Zelândia devido ao cancelamento de voos em consequência da nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno Puyehue.
Conforme o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que vigia a atividade sísmica mundial, o epicentro do primeiro terremoto se localizou a 11 quilômetros de profundidade e a 10 quilômetros ao leste de Christchurch, segunda cidade mais populosa do país. Em fevereiro passado, 181 pessoas morreram devido ao terremoto de magnitude 6,3 em Christchurch.
A Nova Zelândia se localiza na falha geológica entre as placas tectônicas do Pacífico e Oceania e registra cerca de 14 mil terremotos por ano, dos quais entre 100 e 150 têm força suficiente para serem percebidos.
Fonte G1 / Foto Tim Kelleher -Reuters
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