O temor de um acidente nuclear mobilizou as principais agências atômicas do mundo para socorrer o Japão.
Além de tecnologia em segurança, a comunidade internacional vai reforçar o resgate e a distribuição de suprimentos nas regiões isoladas.
O mundo acompanhou atento os esforços das equipes japonesas para conter o vazamento na usina nuclear em Fukushima. A Agência Nuclear Americana montou uma equipe de emergência com especialistas de agências de vários países. Eles passaram a noite desta sexta (11) e deste sábado (12) avaliando a situação.
A Agência Internacional Atômica da ONU, com sede em Viena, ofereceu ajuda técnica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) procurou tranquilizar os japoneses: divulgou uma nota informando que os riscos de saúde para a população eram muito baixos, porque a quantidade de radiação que escapou da usina não foi elevada, e disse que especialistas estavam prontos para dar assistência ao Japão.
Um banco de investimentos suíço calculou que os prejuízos causados pelo terremoto podem chegar a US$ 50 bilhões. Agora, virá o esforço para reconstruir o país. E o Japão está contando com a ajuda internacional que já começou a chegar.
A ONU mobilizou equipes da Austrália, Coreia do Sul, Nova Zelândia. Setenta países ofereceram ajuda. Os Estados Unidos organizaram uma força-tarefa que leva o nome de Amizade. Militares americanos carregaram navios da Marinha com comida, água, medicamentos. Pelo menos três navios chegam neste domingo (13), levando ajuda humanitária. Outros sete estão a caminho do Japão.
A força-tarefa conta embarcações equipadas com ambulatórios e até salas de cirurgia para prestar socorro às vítimas. Equipes de resgate e de engenheiros civis vão ajudar na reconstrução das cidades. Helicópteros americanos também estão sendo usados. A prioridade é levar água às cidades.
Fonte: G1.COM
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