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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Europa já tem quase 400 mortos por frio

 As autoridades utilizaram de tudo, de quebra-gelos explosivos a tratores nesta terça-feira (7) para superar o grande congelamento da Europa, enquanto dezenas de pessoas morreram de hipotermia e outras milhares ficaram isoladas pela neve.
Até agora, 389 pessoas morreram devido ao frio que atinge a Europa desde o início deste período congelante, há 11 dias, e os meteorologistas alertam que não há previsões para que as temperaturas mais baixas observadas em décadas sejam substituídas por um tempo mais ameno.
Embora tenha ocorrido um pouco de descanso para o povo da Ucrânia - onde mais de 130 mortes foram registradas - o termômetro caiu durante a noite para -39,4 graus Celsius na região Kvilda da República Checa.
Mais corpos foram encontrados nas ruas, em carros ou dentro de casas em Alemanha, Itália,Polônia e nos Balcãs.
Moradores caminham próximo a carros cobertos de neve em Minsk, Belarus, nesta terça-feira (7) (Foto: AP)Moradores caminham próximo a carros cobertos de neve em Minsk, Belarus, nesta terça-feira (7) (Foto: AP)
Autoridades da Sérvia afirmaram que 70 mil pessoas ficaram isoladas em suas aldeias do sul devido à neve, e declararam uma "situação de emergência". A ordem, que é um grau abaixo de um estado de emergência, permite ao governo solicitar que empresas privadas ajudem na limpeza da neve com máquinas e funcionários.
Predrag Maric, chefe dos serviços de emergência da Sérvia, afirmou à rádio B92 que a situação mais crítica era agora nos rios Danúbio e Ibar, onde uma espessa camada de gelo está se formando.
"Especialistas do exército verão se a camada de gelo (no Ibar) pode ser quebrada com explosivos de uma maneira que seja segura para as pessoas e para o meio ambiente", disse, acrescentando que o governo está convocando quebra-gelos para limpar o Danúbio.
Grande parte do leste e do sul da Bósnia também foram isoladas pela neve e por avalanches.
Não houve nenhum contato desde sexta-feira com o povoado de Zijemlje, a cerca de 30 km da cidade de Mostar.
"Nós não sabemos o que está acontecendo lá. Eles não têm eletricidade desde sexta-feira e as linhas telefônicas estão cortadas, eles não têm água corrente", afirmou Radovan Palavestra, prefeito de Mostar.
"Há pessoas idosas que são muito frágeis e crianças, incluindo um bebê de dois meses, e no total há entre 130 e 150 pessoas", acrescentou Palavestra.
Um helicóptero que deveria ter voado para ajudar Zijemlje não pôde decolar na manhã desta terça-feira devido a uma forte nevasca, segundo as autoridades.
Na Romênia, duas mulheres grávidas precisaram ser retiradas de helicóptero da região leste de Iasi depois que suas aldeias foram completamente isoladas pela neve. Outra mulher grávida foi levada ao hospital em um trator na região leste de Paltinis depois que sua ambulância ficou presa na neve.
Escolas foram fechadas em grande parte do país, incluindo em Bucareste, enquanto muitos serviços de trem foram cancelados. Cerca de 40% das estradas também foram fechadas, e os voos retornaram ao aeroporto de Bucareste.
Nevascas atingiram a Bulgária, um dia depois de oito pessoas morrerem afogadas ao caírem em rios e de uma represa se romper, afundando toda uma aldeia do sudeste.
O número de mortos por hipotermia na Polônia chega agora a 68, depois que as autoridades registraram mais seis mortes nas últimas 24 horas.
A maioria dos que morreram eram sem-teto, muitos dos quais haviam bebido muito.
Cão enfrenta o frio na cidade francesa de Estrasburgo (Foto: AP)Cão enfrenta o frio na cidade francesa de Estrasburgo (Foto: AP)
A onda de frio também tem provocado um grande aumento no número de pessoas sendo mortas por envenenamento por monóxido de carbono devido à utilização de aquecedores a gás com defeito. A polícia polonesa afirmou que 22 pessoas foram vítimas de intoxicação nas últimas 24 horas, duas das quais morreram.
Fonte G1

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Europa: nº de mortos por onda de frio siberiano chega a 360

O sol se põe na cidade de Vilnius, na Lituânia, onde a neve pintou os telhados das casas de branco. Foto: AP
























O sol se põe na cidade de Vilnius, na Lituânia, onde a neve "pintou" os telhados das casas de branco
Foto: AP

O diretor do departamento de resgate do ministério, Grigori Martchenko, informou que desde 27 de janeiro, 85 mil pessoas se dirigiram aos 3,3 mil postos de assistência onde podem se aquecer e comer comida quente. Na Lituânia, 12 pessoas morreram de frio durante o fim de semana, aumentando para 23 o número de vítimas fatais, informou nesta segunda-feira o serviço de socorro. Os últimos números disponíveis davam conta de pelo menos 10 mortos na Letônia e um na Estônia.
Na República Tcheca, a onda de frio deixou pelo menos 23 mortos. Na Eslováquia foi registrado pelo menos um. Na Bulgária, oito pessoas morreram afogadas na segunda-feira em inundações provocadas pelo derretimento da neve no sul do país, perto da fronteira com a Turquia.
Para os próximos dias, a Bulgária prevê importantes tempestades de neve e temperaturas de até -17°C. Dez pessoas morreram por causa do frio no fim de janeiro. Na Hungria, 12 pessoas morreram nos últimos três dias, anunciaram nesta segunda-feira as autoridades em Budapeste.
Na Romênia, o número de pessoas afetadas pela onda de frio chegou na segunda-feira a 36 mortos, segundo o Ministério da Saúde. O ministério da Educação anunciou que as escolas ficarão fechadas na terça e na quarta-feira em onze departamentos (Estados) e em Bucareste. Nos Bálcãs, o número de mortos chegou a 18 nesta segunda-feira: dez na Sériva, três na Croácia, três na Bósnia, um em Montenegro e um na Macedônia.
A Sérvia decretou na noite de domingo "situação de emergência" por causa do frio e da nave. Setenta mil sérvios de povoados isolados estavam isolados do mundo e 5 mil km de estradas permaneciam fechados. Na Itália, o balanço era de 21 mortos nesta segunda. As temperaturas continuavam muito baixas no norte, registrando -10°C em Milão, enquanto a neve caiu nos arredores de Nápoles, no sul.
Esta tarde, 29 mil lares estavam sem eletricidade, quase todos na região de Roma, onde foi decretado estado de catástrofe natural e o alerta meteorológico foi mantido até a sexta-feira. O fantasma de um grave apagão elétrico pairava nesta segunda-feira sobre a França, especialmente no sudeste mediterrâneo e na Bretanha (oeste). O número de mortos pela onda de frio no país era de quatro pessoas.
A Suíça registrou na noite de domingo um novo recorde de frio para este ano, com temperatura de -35,1°C negativos em Samedan, no cantão de Grisons, no leste do país, segundo o serviço meteorológico nacional. O frio na Suíça causou transtornos no tráfego ferroviário. As linhas de trem ficaram bloqueadas e tiveram que ser esquentadas com aquecedores, o que provocou vários atrasos.
Na Grã-Bretanha, o tráfego aéreo voltou quase à normalidade em Heathrow, principal aeroporto europeu, onde a neve causou o cancelamento de quase a metade dos 1,3 mil voos previstos no domingo. A onda de frio também chegou ao norte da África. Na Argélia, a neve e o mau tempo provocaram desde a sexta-feira a morte de 19 pessoas. Na Tunísia foram registradas nevascas no noroeste e nas regiões do Interior, isolando povoados e interrompendo estradas, mas não houve vítimas.
Fonte Terra

Terremoto de magnitude 6.8 mata dezenas nas Filipinas

Bongbong Woo Tadifa/Reuters
Imagem 11/14: 6.fev.2012 - Terremoto de magnitude 6.8 atinge a região central das
 Filipinas e deixa dezenas de mortos no paísBongbong Woo Tadifa/Reuters
Fonte Uol

Frio mata mais 33 na Europa

As baixas temperaturas na Europa mataram mais 33 pessoas nesta segunda-feira (6), e o derretimento da neve provocou o rompimento de uma barragem, inundando um vilarejo inteiro na Bulgária.
O fornecimento de gás da Rússia para a União Europeia melhorou no fim de semana, mas ainda não foi normalizado, informou a Comissão Europeia. A Itália convocou um comitê de crise para lidar com o que chamou de deficiência crítica de gás russo.
A barragem rompeu-se e inundou o vilarejo no sul da Bulgária depois de uma chuva forte e do degelo. Quatro pessoas morreram afogadas e mais de 50 foram retiradas da região, informou o Ministério do Interior. Outras quatro pessoas morreram quando os carros em que estavam foram arrastados pelas águas.
"Há casas derrubadas e pessoas precisando de socorro", disse o ministério em um comunicado. A Bulgária advertiu aos países vizinhos Grécia e Turquia que outras duas represas deverão transbordar ainda nesta segunda-feira.
Mulher cobre-se para enfrentar o frio em Skopje, na Macedônia, nesta segunda-feira (6) (Foto: AP)Mulher cobre-se para enfrentar o frio em Skopje, na Macedônia, nesta segunda-feira (6) (Foto: AP)
A onda de frio já causou a morte de centenas de pessoas na Europa.
Nove pessoas morreram nas últimas 24 horas na Polônia, elevando o número total de mortos desde o fim de janeiro para 62 no país. As temperaturas caíram para menos 24 graus Celsius à noite em partes da região nordeste.
Na região de Dalmácia, na Croácia, mais de 100 vilarejos foram isolados pela neve na costa adriática, informou o centro de serviço de emergência, e havia previsão para mais neve.
As equipes de resgate chegaram a alguns vilarejos da Dalmácia no domingo.
Em um deles, uma mulher havia dado à luz na própria casa com a ajuda de um vizinho, enquanto uma parteira da cidade vizinha lhes passava as instruções por telefone.
"A menina está bem e é linda. Provavelmente eu lhe darei o nome de Branca de Neve, dadas as circunstâncias", disse a mãe, Marta Glavota, ao site de notícias 24sata.
Dez pessoas morreram até agora na Sérvia. Montenegro registrou sua segunda morte e a Croácia informou que quatro pessoas morreram.
Morador observa os estragos após rompimento de barragem na vila búlgara de Bisser nesta segunda-feira (6) (Foto: AP)Morador observa os estragos após rompimento de barragem na vila búlgara de Bisser nesta segunda-feira (6) (Foto: AP)
Na Sérvia, onde 11 mil pessoas permanecem isoladas e foi declarado estado de emergência, a previsão é de que a temperatura permaneça abaixo de zero até meados de fevereiro.
Fonte G1

SP entra em estado de atenção por conta da baixa umidade do ar

Fonte G1
A Defesa Civil de São Paulo decretou estado de atenção na capital paulista por conta da baixa umidade do ar no começo da tarde desta segunda-feira (6). Segundo a Defesa Civil, por volta das 12h15, a umidade relativa do ar na capital paulista era de 27%.
O órgão decreta estado de atenção quando a umidade fica entre 20% e 30%. Entre 12% e 19%, a cidade entra em alerta. Abaixo disso, fica em emergência.
A orientação da Defesa Civil é para que sejam evitados exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h enquanto a cidade permancer em atenção. Os ambientes devem ser umidificados com vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, entre outros. O ideal é beber bastante água.

Quem não tomar essas medidas preventivas pode sofrer de ressecamento de mucosas do nariz e da garganta, ficar com o nariz entupido ou com sangramento, ter tosse e dificuldade para respirar, além de crises de asma. Há ainda o aumento do risco de infecções respiratórias, piora de doenças pré-existentes, como asma, bronquite, rinite e enfisema, ressecamento da pele e irritação dos olhos.
A madrugada desta segunda foi a mais quente do ano. Por volta da meia noite, a temperatura era de 25ºC. Às 5h, foi registrada a mínima de 22ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O calor continua forte no período da tarde. Os termômetros devem continuar a registrar temperatura acima de 30ºC. No sábado (4), os termômetros marcaram 33,3ºC.
tempo seco (Foto: Arte/ G1)

Temperatura máxima pode chegar aos 37°C nesta segunda no Rio

A segunda-feira será ensolarada  (Foto: Marcos Teixeira Estrella/TV Globo)A segunda-feira será ensolarada no Rio (Foto: Marcos Teixeira Estrella/TV Globo)
A segunda-feira (6) será ensolarada no Rio. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura pode chegar aos 37°C. A mínima prevista é de 20ºC e não há possibilidade de chuva. Até quarta-feira (8), os dias serão de sol. Depois, há possibilidade de pancadas de chuvas em áreas isoladas.
Fonte G1

Forte nevasca afeta transportes no Reino Unido

A nevasca que atinge o Reino Unido provocou o cancelamento de um terço dos voos no aeroporto de Heathrow, em Londres, neste domingo. Serviços de trem e metrô também sofreram interrupções enquanto autoridades pediram para motoristas evitarem as estradas.
Os aeroportos de Stansted, Birmingham e Luton suspenderam as operações durante a madrugada por causa do acúmulo de neve nas pistas, mas retomou o serviço normal na manhã de domingo.

Foto: AP
Pássaros são vistos em dia de neve em Londres, com o Big Ben ao fundo (05/02)
A nevasca atingiu a Escócia, o País de Gales e o norte da Inglaterra antes de chegar a Londres. Segundo autoridades, cerca de 16 cm de neve caíram na cidade, deixando alguns motoristas presos em estradas.
A onda de frio que atinge a Europa já deixou centenas de mortos e afetou os transportes de vários países.
Na Bósnia, uma forte nevasca levou o governo a declarar estado de emergência na capital, Sarajevo, após as ruas da cidade serem tomadas por mais de um metro de neve no sábado. O transporte público foi suspenso, enquanto alguns bairros ficaram se luz.

Esforços continuam sendo feitos para resgatar centenas de pessoas presas em estradas bloqueadas pela neve em várias regiões do país.A declaração de estado de emergência define que as escolas continuem fechadas e pede que os adultos trabalhem de casa, se for preciso.
Neste domingo, o governo usou helicópteros para retirar moradores de áreas isoladas pela neve e também para entregar remédios e alimentos.
Na Ucrânia, o governo aumentou o número de vítimas para 131, segundo último balanço divulgado neste domingo. As autoridades do país fecharam escolas e universidades além de abrir cerca de 3 mil abrigos com aquecimento e alimentos em todo o país. Por causa do frio, a demanda por gás aumentou na Ucrânia e em outros países europeus.
A exportadora russa Gazprom disse ser incapaz de atender à necessidade crescente por gás, mas o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, pediu que a empresa se esforce para conseguir resolver o problema.
Fonte Ig

Número de mortos em terremoto nas Filipinas passa de 40

Pelo menos 43 pessoas morreram nesta segunda-feira (6) na região central das Filipinas vítimas de um terremoto de magnitude 6,7, que derrubou casas, balançou edifícios e provocou cenas de pânico em várias cidades, segundo o Exército.
A maioria das vítimas morreu em desabamentos de residências na ilha de Negros, segundo a polícia local.
mapa terremoto filipinas (Foto: Arte/G1)
O tremor aconteceu a uma profundidade de 46 km perto do meio-dia (1H49 de Brasília), com epicentro no mar, entre as ilhas de Negros e Cebu, 70 km ao norte da cidade de Dumaguete (Negros), segundo o Serviço Geológico dos EUA.
O centro de alerta de tsunamis do Pacífico, com sede no Havaí, não emitiu um alerta de maremoto, mas as autoridades locais emitiram um aviso.
Horas depois, o país foi atingido por dois tremores secundários de magnitude 6,2 e 6, segundo o USGS.
O terremoto de meio-dia quebrou janelas e provocou fissuras nas paredes de edifícios nas cidades de Cebu (a segunda mais habitada do país) e São Carlos, na ilha de Negros, mas nenhuma estrutura desabou, segundo Benito Ramos, diretor da defesa civil.
Moradores descreveram cenas de pânico e muitas pessoas correram para as ruas com medo de novos tremores.
Moradores correm pelas ruas após o tremor, na cidade de Cebu (Foto: AFP)Moradores correm pelas ruas após o tremor, na cidade de Cebu (Foto: AFP)
As autoridades não ordenaram de imediato nenhuma remoção de moradores.
Fonte G1

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Número de mortos por onda de frio na Europa passa de 200

Ao menos 220 pessoas, muitas delas pobres e sem domicílio fixo, morreram na Europa em consequência da atual onda de frio, principalmente na parte oriental do continente, onde só a Polônia e a Ucrânia registraram um total de 138 falecimentos.
Além disso, na Rússia, onde as temperaturas se situavam por volta dos -25º em Moscou e rondavam os -50º em Yakutia (Sibéria oriental), as autoridades contabilizaram 64 mortos de frio desde 1º de janeiro, segundo o ministério da Saúde, citado nesta sexta-feira pela agência Interfax.
Ao menos 101 pessoas morreram por causa do frio que atinge a Ucrânia desde 27 de janeiro, indicou nesta sexta-feira o ministério ucraniano de Situações de Emergência em um comunicado.
Pessoas andam em praça do Pappolo, em Roma, no segundo dia de neve em 15 anos (Foto: Tiziana Fabi / AFP)Pessoas andam em praça do Papolo, em Roma, no segundo dia de neve em 15 anos (Foto: Tiziana Fabi / AFP)
"Durante o período de grande frio, 101 pessoas morreram, 11 delas no hospital, 64 foram encontradas nas ruas e 26 em seus domicílios", indicou o ministério.
Uma estimativa anterior divulgada na quinta-feira contabilizava 63 mortos.
O ministério indicou que as temperaturas não devem aumentar imediatamente, com temperaturas mínimas noturnas entre os -25º e os -30º Celsius, e diurnas entre -16º e -21º.
Há uma semana, uma onda de frio atinge a Europa Central e Oriental, provocando dezenas de vítimas, sobretudo na Ucrânia, Polônia e Romênia.
O frio deixou outras oito vítimas na vizinha Polônia, onde as temperaturas caíram até os -35 graus no sudeste. No total, desde o início da onda de frio, na sexta-feira, 37 pessoas morreram de hipotermia, segundo a polícia.
No inverno boreal passado, 212 pessoas morreram de frio na Polônia.
Na Romênia, foram registrados mais dois mortos nas últimas 24 horas, elevando o total de vítimas a 24 desde o dia 26 de janeiro, segundo o ministério da Saúde.
Na Sérvia, que marca temperaturas de -36 graus, o frio deixou sete mortos no fim de semana e milhares de pessoas seguem bloqueadas em povoados isolados pelas fortes quedas de neve. Os serviços de resgate tentavam fornecer ajuda aos mais isolados.
Na Bulgária, foram registrados mais seis mortos, homens de 52 a 66 anos, indicou a imprensa nesta sexta-feira. O total de mortos chega a 16, segundo um cálculo da AFP, num momento em que não há informações oficiais.
A maioria dos falecidos neste país, o mais pobre da União Europeia, são pessoas idosas que se perderam nos arredores de seu povoado ou esperando um ônibus.
Na República Tcheca, um homem de 59 anos foi encontrado morto na quinta-feira fora de sua casa, em um povoado do sudeste do país. A polícia acredita que caiu e não conseguiu se levantar.
Na Eslováquia, morreu outra pessoa elevando o total de falecimentos a três.
Estônia e França registraram seus primeiros falecimentos. Um homem foi encontrado morto de frio em uma rua da capital da Estônia, enquanto um doente de Alzheimer de 82 anos faleceu no povoado francês de Lemberg (leste), após sair de sua casa de pijama.
Na Itália, foram registrados três mortos, após a descoberta na noite de quinta-feira de um sem-teto morto em Milão.
Primeira neve em 15 anosEm Roma, os moradores experimentaram apenas seu segundo dia de neve nos últimos 15 anos, com flocos brancos cobrindo palmeiras, antigas ruínas romanas e igrejas barrocas por toda a capital.
Até cinco centímetros de neve caíram em alguns distritos, e monumentos antigos, como o Coliseu, foram fechados para os visitantes por medo de danos as suas estruturas.
As temperaturas na região alpina de Piemonte, no norte da Itália, caíram tanto que chegaram a -30º Celsius, e os motoristas foram aconselhados a evitar regiões no centro do país devido à forte nevasca e aos problemas de tráfego causados pelo clima.
A Grã-Bretanha se preparava para a neve depois que as temperaturas caíram a -11º Celsius durante a noite em Chesham, no sudeste da Inglaterra, e as autoridades alertavam que o frio poderia atingir as pessoas de surpresa depois de um inverno mais quente que o normal até agora.
Fonte G1

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Frio intenso castiga população pobre e causa mortes na Europa

Stanislaw, um morador de rua de Varsóvia, na Polônia, improvisa sua moradia nas galerias subterrâneas do sistema de esgoto da cidade para se abrigar do frio. Pelo menos nove pessoas morreram de hipotermia no país na última madrugada, o que eleva a 29 o número de vítimas do frio na Polônia desde a chegada da onda de ar polar, na última sexta-feira

Foto: AFP
Fonte TERRAStanislaw, um morador de rua de Varsóvia, na Polônia, improvisa sua moradia nas galerias subterrâneas do sistema de esgoto da cidade para se abrigar do frio. Pelo menos nove pessoas morreram de hipotermia no país na última madrugada, o que eleva a 29 o número de vítimas do frio na Polônia desde a chegada da onda de ar polar, na última sexta-feira   Foto: AFP


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Temperaturas caem e frio causa mais mortes na Europa

Foto: AFPAmpliar
Menina olha pela janela de ônibus em Lviv, na Ucrânia (30/01)
O número de mortes causadas pelo frio na Europa subiu para 71 nesta quarta-feira, quando as temperaturas chegaram abaixo dos 30 graus negativos em várias regiões, causando cortes de energia, caos no trânsito e o fechamento de escolas e creches.
Até agora, seis países europeus registraram mortes por causa da onda de frio: Ucrânia, Romênia, Polônia, Sérvia, Bulgária e Rússia.
A situação mais grave é a da Ucrânia. De acordo com o Ministério de Emergências, o frio deixou 43 mortos, sendo que 28 foram encontrados nas ruas, oito morreram em hospitais e sete em casa.
Mais de 720 foram hospitalizados para tratar hipotermia ou ferimentos causados pelo frio. As autoridades abriram mais de 1.730 abrigos para oferecer aquecimento, comida, chá e café para moradores de rua. O governo pediu que os hospitais não liberem moradores de rua, mesmo que seu tratamento tenha sido finalizado.
“Infelizmente as pessoas continuam morrendo, mas estamos tomando todas as providências para impedir que isso aconteça’, disse a porta-voz do Ministério da Saúde, Svitlana Tikhonenko.
Analistas sugeriram que o alto número de mortos indica a incapacidade das autoridades de resolver a situação dos moradores de rua.
Em entrevista à Associated Press, Pavlo Rozenko, especialista em políticas sociais do centro Razumkov, em Kiev, disse que as autoridades ucranianas mantêm o legado soviético que vê moradores de rua como alcoólatras e viciados em drogas, que devem ser banidos da sociedade.
“Esse país ainda não sabe cuidar de seus mendigos’, afirmou.
Japão
O Japão também sofre com um rigoroso inverno. De acordo com autoridades, mais de 50 mortes foram causadas na última semana, após fortes nevascas no norte e no centro do país.
A previsão é que a nevasca continue em todo o país nos próximos dias.
Fonte Ig