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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

China: terremotos deixam pelo menos 64 mortos e 500 feridos


Ônibus seguem seu caminho por estrada cheia de rochas que se soltaram das encostas após o tremor, em Zhaotong . Foto: AFP
Ônibus seguem seu caminho por estrada cheia de rochas que se soltaram das encostas após o tremor, em Zhaotong
Foto: AFP
Pelo menos 64 pessoas morreram e mais de 600 pessoas ficaram feridas em um terremoto de magnitude 5,7 e sua série de réplicas que sacudiram nesta sexta-feira as províncias de Yunnan e Guizhou, no sudoeste da China, e fizeram com que cerca de 100 mil pessoas tivessem que deixar suas casas.
Segundo a rede de televisão estatal CFTV, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, foi à região afetada, que tem alta densidade populacional. De acordo com a prefeitura de Zhaotong, 49 pessoas faleceram em Yiliang, cidade vizinha de Luozehe, onde foi detectado o epicentro do terremoto. Outra vítima estava em Zhaotong.
Mais de 20 mil famílias perderam seus lares, e 100 mil pessoas tiveram que ser evacuadas apenas nesta província, segundo os primeiros cálculos oficiais, mas as autoridades já estimam que o número total de afetados em Yunnan e Guizhou chegue a 700 mil. Milhares de tendas de campanha, cobertores e roupas começaram a ser enviados para os desabrigados.
A catástrofe deixou ao menos 556 feridos, de acordo com o governo de Yiliang. Já as autoridades de Zhaotong, uma cidade de Yunnan muito próxima da fronteira com a província de Guizhou, indicou 150 feridos.
O terremoto aconteceu às 11h locais, com epicentro a cerca de 15 quilômetros do centro de Yiliang, teve uma profundidade de 14 quilômetros e foi seguido por até 16 réplicas, de acordo com o Centro de Controle de Terremotos da China.
O prefeito de Luozehe, Li Fuchun, disse à agência de notícias estatal "Xinhua" que "o mais difícil agora para os trabalhos de resgate é chegar às áreas mais afetadas". "As estradas estão bloqueadas e as equipes de resgate devem escalar montanhas", explicou.
O oeste da China é uma região com frequente atividade sísmica. Em 2010, um tremor de magnitude 7,1 ocorrido na província de Qinghai (centro-oeste do país) teve saldo de 300 mortos e mais de 8 mil feridos. Em 2003, um terremoto de magnitude similar ao de hoje deixou quatro mortos e 594 feridos no condado de Ludian, próximo a Zhaotong.
Foi nesta mesma parte do país, mas na província de Sichuan, onde aconteceu em 2008 o terremoto mais grave em mais de três décadas na China, com saldo de mais de 62 mil mortos. A dimensão da tragédia foi atribuída na época à baixa qualidade das construções, entre elas escolas.
Em entrevista à "Xinhua", o diretor do Escritório Sismológico de Yunnan, Huangfu Gang, declarou que a área afetada conta com uma densidade populacional de 205 pessoas por quilômetro quadrado, quase o dobro da média da província, o que contribuiu para aumentar o número de vítimas. O especialista também disse que as edificações daquela região, que é relativamente pobre, não estavam construídas para resistir a um abalo de tal natureza.
Além disso, o terreno montanhoso também contribui para que as consequências de um tremor sejam maiores, pois podem ocorrer deslizamentos.
Fonte Terra

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