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sábado, 2 de abril de 2011

Dois meses após inundação, lama ainda toma conta de Brisbane na Austrália.



Uma volta de carro pelo centro de Brisbane, capital do estado australiano de Queensland, castigado por enchentes que deixaram 35 mortos e 9 desaparecidos em janeiro, ainda traz algumas memórias do drama que foi manchete de veículos de comunicação do mundo inteiro. Dois meses e meio depois após as inundações, a terceira maior cidade do país tenta renascer e esquecer o trauma.

O rio Brisbane, que corta o município, segue inavegável em certos pontos, mais marrom do que de costume e ao longo da sua margem a devastação é mais nítida. O serviço de ferry boat, importante meio de transporte para os locais, foi severamente afetado e algumas estações seguem inutilizadas, obrigando os moradores a buscarem serviços alternativos. Ainda é possível encontrar troncos de árvores e outras marcas da correnteza, especialmente lama.

A água chegou a estar até 4,5m de altura em certos pontos. Por conta do relevo, repleto de subidas e descidas, há residências que foram alagadas até o teto. As marcas estão muito claras, em traços marrons nos muros e nas próprias fachadas das casas. Algumas delas parecem imóveis "fantasmas", aparentemente abandonados. Também é possível encontrar carros sujos, que provavelmente foram deixados para trás por seus donos.

Em contrapartida, diversos canteiros de obras ilustram o empenho para normalizar a situação o quanto antes. Boa parte dos estabelecimentos voltaram a funcionar após uma média de cinco semanas. Fotos da enchente estão coladas nas vitrines, acompanhadas de mensagens de agradecimento pela ajuda da comunidade local.

Em meio às cenas cotidianas de uma grande cidade, chamam a atenção imagens curiosas, como uma rua quase completamente tomada por carros estacionados. Essa foi a solução encontrada pelos moradores quando viram suas garagens, muitas delas elétricas, inundadas e tentaram proteger seus veículos em um lugar mais alto, onde a água não chegou.

Brisbane está sendo repintada e "replantada". Os parques, verdes em fotos do passado, ainda possuem muita lama e áreas de lazer para crianças seguem isoladas aguardando uma reconstrução. A maior universidade local, que teve 27 prédios afetados, voltou a funcionar em meio às obras.

Uma das principais áreas de lazer da cidade, uma praia artificial conhecida como Southbank, segue fechada, repleta de montanhas de entulho. Apesar das dificuldades, os moradores projetam um futuro melhor e falam do assunto como algo superado.

Em um restaurante ainda em fase de reconstrução, uma mensagem na porta simboliza a determinação para se reerguer: "We're temporaly close for repairs. Our restaurant was underwater...But our spirtir isn't" ("Estamos temporariamente fechados para reformas. Nosso restaurante ficou debaixo d¿água... Mas o nosso espírito não").

Fonte: Terra

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