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sexta-feira, 18 de março de 2011

Chuva no PR causou prejuízo superior a R$ 104 milhões


Os prejuízos causados pelas chuvas no litoral do Paraná já passam de R$ 104 milhões, de acordo com boletim parcial divulgado pela Defesa Civil do Estado com dados coletados a partir de avaliações feitas em oito cidades atingidas.

Segundo o balanço, 211 casas foram destruídas e, 3.906, danificadas. Seriam necessários quase R$ 69 milhões para reconstruir as casas atingidas. Os prejuízos na zona rural somam R$ 10 milhões e, nas estradas, ultrapassam os R$ 11 milhões.
No total, 30.968 pessoas foram afetadas pelo mau tempo. Os municípios de Antonina e Morretes decretaram estado de calamidade pública, e as prefeituras de Guaratuba, Honório Serpa e Paranaguá estão em situação de emergência.

Foram registradas quatro mortes, das quais duas em Antonina, uma em Morretes e uma em Honório Serpa. Além disso, 221 pessoas ficaram feridas e, em todo o Estado, mais de 16 mil moradores estão desabrigadas ou desalojadas.

Volta a chover

Após dois dias de trégua, o tempo mudou e voltou a chover, nesta sexta-feira, no Estado. O meteorologista Reinaldo Kneib, do Instituto Tecnológico Simepar, explica que uma frente fria avança sobre o Sul levando chuvas irregulares, com maior intensidade em alguns momentos, acompanhadas de raios e rajadas de vento.

O litoral paranaense, região mais castigada pelos temporais nos últimos dias, deve ter chuva no fim do dia e possibilidade de novos deslizamentos não é descartada. Técnicos da Minerais do Paraná (Mineropar) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) mapeiam as áreas atingidas e orientam ações do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e das prefeituras na definição das áreas que apresentam riscos geológicos e devem ser desocupadas.

Segundo o diretor-técnico da Mineropar, Rogério Felipe, neste momento, o trabalho é de avaliação da situação do solo e das encostas, para definir se o local é seguro para a população e se as casas podem permanecer habitadas ou devem ser abandonadas. O próximo passo será elaborar um amplo mapeamento das áreas de risco geológico na região.

Fonte: IG

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