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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Trinta pessoas morrem em onda de frio na Ucrânia

Pelo menos 30 pessoas morreram nos últimos cinco dias por causa de uma onda de frio na Ucrânia, que fez com que as temperaturas baixassem para 33 graus Celsius negativos, afirmou o Ministério de Emergências, nesta terça-feira (31).
A maioria das vítimas era morador de rua, disse o ministério. Outras 500 pessoas foram tratadas em hospitais por enregelamento de membros e outros problemas relacionados ao frio. A Ucrânia tem experimentado o seu inverno mais rigoroso nos últimos seis anos. As temperaturas no ex-país soviético não costumam cair abaixo de 15 graus Celsius negativos.
O ministério disse que 1.600 centros foram montados para fornecer acomodação, comida e bebida provisoriamente para os desabrigados.





Frio no leste europeu
A onda de frio atingiu outros países do leste europeu nos últimos dias, provocando a morte de mais de 50 pessoas ao todo, informaram as autoridades. Na Polônia, onde os termômetros marcaram -27° C no sudeste do país, dez pessoas morreram de frio no fim de semana.
Na Bulgária, as temperaturas desceram até -24°C e a imprensa noticiou a morte de cinco pessoas durante tempestades de neve na semana passada, a maioria eram idosos que se perderam em uma estrada.
Na Romênia, quatro pessoas morreram desde domingo em razão da onda de frio que atinge o país há alguns dias, o que elevou a seis o registro de mortos desde quinta-feira em decorrência das temperaturas muito baixas, segundo o Ministério da Saúde.
Entre as vítimas do frio estão um homem de cerca de 80 anos encontrado morto em seu jardim e um morador de rua.
Na Sérvia, três pessoas morreram no sábado e no domingo no oeste do país por causa da neve, que também atrapalhou o tráfego no sul, informou nesta segunda-feira a agência de notícias Tanjug.
Fonte G1

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Nasa exibe foto noturna da Europa Ocidental tirada da ISS

O site da Nasa (agência espacial americana) traz nesta segunda-feira (30) a imagem da Europa Ocidental tirada no último dia 22.
As luzes que aparecem na parte central são da iluminação urbana na Bélgica e na Holanda.
O módulo na cor azul que aparece à esquerda é parte da ISS (Estação Espacial Internacional), de onde os astronautas tiraram a foto, e à direita fica o braço mecânico Canadarm2.
Nasa
Nasa divulgou uma imagem tirada no dia 22; as luzes (centro) são da iluminação na Bélgica e na Holanda
Nasa divulgou uma imagem tirada no dia 22; as luzes (centro) são da iluminação na Bélgica e na Holanda
Fonte Uol

Astrônomos estão mais perto de obter foto inédita de buraco negro

Um projeto que está agrupando imagens do centro da Via Láctea obtidas por mais de 70 telescópios ao redor do mundo estima que em 2015 terá capacidade para atingir um feito sem precedentes: observar um buraco negro.
Batizado de Event Horizon Telescope, o plano começou a ser posto em prática em 2007 ainda sem perspectiva de quando --e se-- essa meta poderia ser atingida. Foi num encontro no Arizona, na semana passada, que astrônomos se deram conta de que o objetivo não está longe.

A meta dos cientistas é fotografar o buraco negro gigante que físicos acreditam existir no centro da nossa galáxia.
O movimento da matéria superaquecida nessa região leva a crer que ela abriga um objeto desses, com uma massa de 4 milhões de vezes a do Sol. Essa matéria tumultuada no centro da galáxia, porém, é difícil de ver.
A única maneira prática para se observar o núcleo da Via Láctea, na verdade, é com telescópios que detectam ondas de rádio, em vez de luz comum.
Como elas possuem uma frequência muito menor, atravessam concentrações de matéria com mais facilidade e chegam até a periferia da galáxia, onde fica a Terra.
Um único radiotelescópio, porém, não conseguiria ver tão distante. "Seria como tentar observar uma laranja na superfície da Lua", diz Dan Marrone, da Universidade do Arizona, um dos coordenadores do projeto.
A ideia, então, é agrupar dados de 11 arranjos diferentes de radiotelescópios no Chile, na Califórnia, no Havaí, na Espanha, no México, na França e no Arizona.
Juntos, eles conseguirão ter sensibilidade suficiente para enxergar a sombra do "horizonte de eventos" do buraco negro, a região onde ele começa a engolir a luz.
"Os primeiros dados, com parte dos telescópios, sugerem que há no centro da galáxia uma estrutura menor do que pensávamos. Ainda assim, é grande o suficiente para que o projeto consiga vê-la no futuro", diz Marrone.
Fonte Uol

sábado, 28 de janeiro de 2012

Domingo será de sol entre nuvens na grande SP

O domingo começa nublado na Grande SP, ao longo do dia o sol começa aparecer aos poucos com isso as temperaturas se elevam um pouco. A temperatura máxima será de 25ºC e mínima será 15ºC.

Inmet alerta para possibilidade de chuva forte no estado do Rio

Céu fica encoberto no Rio (Foto: Renata Soares  / G1)Céu fica encoberto na Lagoa neste sábado
(Foto: Renata Soares / G1)
Um alerta divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na tarde deste sábado (28) avisa sobre a previsão de chuva forte em todo o estado do Rio de Janeiro. Segundo o Inmet, o alerta vale até o fim deste domingo (29).
A nota afirma que “devido à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)” no Rio há possibilidades de “acumulados significativos de chuva em todo o estado”.
O Inmet ressaltou que destaca as áreas de divisa com Minas Gerais, Região Serrana, além do norte e noroeste fluminense, onde os maiores valores devem ser registrados.
A temperatura neste domingo na cidade do Rio deve ficar entre 17°C e 27°C.
Fonte G1

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Aurora boreal fica mais intensa por causa de forte tempestade solar


Foto: AP
Aurora boreal é vista perto da cidade de Trondheim, na Noruega
A tempestade solar transformou o céu frio do extremo norte da Terra em um show de luzes por causa da intensificação da aurora boreal. Até mesmo observadores mais experientes ficaram surpresos pela intensidade da aurora boreal que varreu o céu à noite no norte da Escandinávia, após a maior erupção solar em seis anos.

"Foi realmente incrível", disse o astrônomo britânico John Mason do convés de um cruzeiro que opera na Noruega. "Eu vi a minha primeira auroraboreal há 40 anos, e esta é um dos melhores", disse Mason à Associated Press.
A aurora boreal é causada pelos ventos solares que carregam as partículas elétricas liberadas nas explosões solares. Ao atingirem o campo magnético da Terra, algumas particulas ficam retidas, provocando luminosidade.

(Com informações da AP)

Foto: AP
Fenômeno também é visto na cidade de Tromsoe, Noruega
Fonte IG

Nasa divulga foto com maior definição já feita da Terra

A Nasa divulgou nesta quarta-feira (25) o que chamou de "a mais incrível imagem em alta definição da Terra", feita pelo satélite Suomi NPP. A fotografia foi tirada em 4 de janeiro.
As fotos da Terra são uma tradição da Nasa que começou com a Apollo 17, que tirou uma das mais famosas fotografias já feitas do espaço. Chamada de "Blue Marble" (que significa tanto "Bola de Gude Azul" quanto "Mármore Azul", em inglês), ela foi capa de revistas por todo o mundo.
A 'Blue Marble 2012' é, segundo a Nasa, a 'mais incrível imagem em alta resolução da Terra' (Foto: NASA/NOAA/GSFC/Suomi NPP/VIIRS/Norman Kuring)A 'Blue Marble 2012' é, segundo a Nasa, a 'mais incrível imagem em alta definição da Terra' (Foto: NASA/NOAA/GSFC/Suomi NPP/VIIRS/Norman Kuring)Fonte G1

Sensação térmica chega a 43°C no Rio, diz Inmet

Sol, calor e água clara levaram muitos banhistas ao Arpoador, na Zona Sul do Rio, nesta quarta-feira (25)  (Foto: Guto Maia/AE)Sol, calor e água clara levaram muitos banhistas ao Arpoador, na Zona Sul do Rio, nesta quarta-feira (25) (Foto: Guto Maia/AE)
Esta quarta-feira (25) foi típica do verão carioca: roupas leves nas ruas, comentários sobre o calor em cada esquina e uma sensação térmica de mais de 43°C, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura máxima registrada foi de 39°C na Saúde, na Zona Portuária da cidade – um dos dias mais quentes de 2012.

Mas o tempo deve virar nesta quinta-feira (26), ainda segundo o Inmet. A previsão é de céu entre parcialmente nublado e nublado, com pancadas de chuva e trovoadas no fim do dia. Mas a temperatura deve continuar alta, com máxima prevista de 38°C. Já a mínima deve ser de 22°C.
Dia mais quenteNo dia 14 de janeiro, o Inmet informou quea máxima registrada era de 38°C, sendo o dia mais quente de 2012. Nesta quarta, porém, os meteorologistas explicaram que a medição realizada às 22h daquele dia registrou também a máxima de 39°C.
Segundo o Inmet, as observações dos termômetros são feitas em três momentos do dia: 10h, 16h e 22h.
Fonte G1

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Chuva ameniza efeitos da estiagem em parte do RS, diz Emater

A chuva que caiu sobre parte do Rio Grande do Sul na semana passada amenizou os efeitos da estiagem nas lavouras de grãos nas regiões Leste, Nordeste e Norte do estado. Porém, não houve benefícios para os municípios da Campanha, Fronteira Oeste, Centro e Sul. Os dados constam em levantamento divulgado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do RS (Emater).
De acordo com o último levantamento da Defesa Civil, divulgado às 12h desta sexta (20), 317 municípios estão em situação de emergência. Os efeitos atingem 1,8 milhão de pessoas, ou seja, um em cada seis habitantes do estado.
No próximo sábado (21), o Centro e o Oeste do Rio Grande do Sul terão pancadas de chuva em baixo volume no final de tarde. No domingo (22), apenas o Oeste gaúcho contará com precipitações, também de pouca intensidade. Na região, a temperatura deve chegar perto dos 40º C.
Reflexos da estiagem em Boa Vista do Buricá (Foto: Robson Stefani, RBS TV)Reflexos da estiagem em plantação de milho em
Boa Vista do Buricá (Foto: Robson Stefani, RBS TV)

















O volume mais expressivo foi registrado nas regiões Metropolitana, Serra do Nordeste e Litoral Norte. Já as cidades de Passo FundoIraí, no Noroeste, e Lagoa Vermelha, no Nordeste, registraram um volume médio, entre 70 e 80 milímetros. Na Região Central, choveu apenas 22 milímetros em Santa Maria. Na Campanha, Missões, Fronteira Oeste e Sul praticamente não houve registro de precipitações.

De acordo com a Emater-RS, as chuvas da última semana beneficiaram também algumas regiões produtoras de feijão, especialmente para áreas com plantas em fases de floração e enchimento de grãos, cuja necessidade de água é maior. Ainda assim, as perdas são significativas em áreas entre vales do
 Taquarie do Rio Pardo, nas regiões Central e do Jacuí Alto. Já nas Regiões dos Campos de Cima da Serra e Celeiro, o potencial é alto, e pode superar a expectativa da entidade.Segundo a entidade, caso a chuva prossiga, será possível recuperar 49% das lavouras de soja do estado que foram plantadas mais recentemente e se encontram em fase de desenvolvimento vegetativo. Outros 43% já estão em estado adiantado de floração, e 8% já formam grãos. Nestes casos, aponta o estudo, a situação é crítica.
O levantamento aponta que a cultura do milho está “gravemente comprometida na maioria das regiões”. Grande parte das lavouras encontra-se em fase de enchimento dos grãos (30%), floração (20%) e desenvolvimento vegetativo (20%), o que torna a recuperação mais difícil.
Em relação ao arroz, a situação é mais grave na Campanha, Fronteira Oeste e parte da Região Central, onde alguns rios usados para auxiliar na irrigação tiveram uma baixa no nível. Mas na maioria dos casos, os grãos evoluem normalmente.

Minas Gerais tem 195 cidades em emergência, diz Defesa Civil

A Coordenadoria de Defesa Civil de Minas Gerais divulgou, nesta sexta-feira (20), que subiu para 195 o número de cidades em situação de emergência no estado por causa das chuvas. Mais dez cidades entraram para a lista devido a enchentes e deslizamentos nos municípios: Bonito de Minas, Icaraí de Minas, Lassance, Pintópolis, Ponto Chique e Ubaí, na Região Norte de Minas; São Francisco de Paula, no Centro-Oeste; Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha; Conceição do Mato Dentro, na Região Central; e Barão do Monte Alto, na Zona da Mata.

Cerca de 3,4 milhões de pessoas em 244 municípios foram afetados pelas chuvas, desde outubro, início do período chuvoso. Das pessoas atingidas, 62.925 ficaram desalojadas e 5.946 estão desabrigadas. Nesta quarta-feira (18), a Defesa Civil confirmou a 17ª morte devido as chuvas em Minas. Um homem e uma mulher foram arrastados pelas águas do rio e estão desaparecidos em Santo Antônio do Rio Abaixo e União de Minas. Durante as chuvas, 180 pessoas ficaram feridas. De acordo com o último balanço, 890 casas e 402 pontes ficaram destruídas.

Quando a situação de emergência é decretada pelas prefeituras, o município passa a receber ajuda emergencial, como cesta básica e colchões. Municípios que já tiveram o decreto homologado pelo governo estadual e reconhecido pela União começaram a receber recursos financeiros. Até esta sexta-feira (20), pelo menos 98 cidades tiveram o decreto reconhecido pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.

O Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, entregou ao governador de Minas, Antonio Anastasia, nesta quarta-feira (18), os cartões da Defesa Civil para quatro municípios. Eles vão poder usar o dinheiro, por exemplo, para obras emergenciais como gasolina, comida, limpeza de áreas de deslizamento, para fornecer abrigo as pessoas. Os valores destinados são R$ 150 mil para Cipotanea e Vespasiano, R$ 300 mil para Ouro Preto e R$ 450 mil para Muriaé. Contagem e Governador Valadares também vão ser beneficiados com R$ 150 mil e R$ 100 mil, respectivamente.

Para a capital Belo Horizonte, o governo federal autorizou o uso de recursos no valor de R$ 25 milhões para obras de reconstrução e recuperação. Em todo estado, as obras de infraestrutura nas rodovias e nos municípios vão custar cerca de R$ 400 milhões, segundo Anastasia.
Fonte G1

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Grupo mostra que mudança climática já causa problemas na Amazônia

Uma compilação de estudos de cientistas brasileiros e do exterior aponta que a expansão agropecuária e as mudanças climáticas já causam distúrbios na bacia amazônica -- principalmente na borda da floresta, nos estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso.
O grupo integra o Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), que há 15 anos pesquisa os efeitos climáticos e humanos na região.
De acordo com o estudo divulgado na revista “Nature” desta quarta-feira (18), a soma de eventos decorrentes da expansão agrícola, da atividade madeireira em excesso e da mudança climática global resultariam em uma “catástrofe ambiental” no bioma, com reflexos na temperatura e no sistema de chuva.
Desta forma, haveria mais períodos de seca intensa, que alterariam a distribuição das precipitações na região amazônica, cuja população saltou de 6 milhões, em 1960, para 22 milhões, em 2010. A consequência disto é a queda na produtividade agropecuária, elevação de casos de doenças respiratórias, enchentes, redução da oferta de água potável, além de prejuízo à navegação e à geração de energia por hidrelétricas.
Seca no Rio Negro, em 2010, um dos principais afluentes do Rio Amazonas (Foto: Euzivaldo Queiroz/A Crítica/Reuters)Seca no Rio Negro, em 2010, um dos principais afluentes do Rio Amazonas (Foto: Euzivaldo Queiroz/A Crítica/Reuters)
Análise 
O documento científico analisou as secas que ocorreram na Amazônia em 2005 e 2010, consideradas graves, além de outros fenômenos climáticos como os efeitos do El Niño e alterações no sistema de chuvas já detectadas no bioma.
Percebeu-se uma elevação na quantidade de “pancadas” (precipitações rápidas, mas com grande volume de água) nas regiões leste e sudeste da Amazônia, que causam o aumento na vazão dos rios.
Os cursos d’água, por sua vez, ao receber grande quantidade de chuva podem transbordar devido aos sedimentos em excesso, vindos de processos erosivos causados pelo desmatamento da floresta. Tais consequências causariam danos às cidades como inundações.
“Em bacias como as do Rio Tocantins e Araguaia, constatamos um volume maior de sedimentos, que vêm de áreas desmatadas devido às atividades agropecuárias. Essa concentração maior de precipitação pode afetar as cidades ao redor”, disse o pesquisador Alessandro Carioca de Araújo, um dos autores do artigo e que realiza pesquisas na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Amazônia fluxograma (Foto:  )
Outro ponto analisado pelo estudo é a mudança no processo de evapotranspiração (transpiração de plantas) devido à elevação de temperaturas, consequência da mudança climática.
O trabalho afirma que a floresta consegue se adaptar aos períodos de seca, principalmente árvores com raízes profundas, que absorvem a água existente a 15 km de profundidade, em lençóis freáticos.
“Porém, com a possibilidade de ocorrer secas cada vez mais intensas em espaço curto de tempo, árvores mais velhas podem morrer. Desta forma, a floresta mudaria de perfil, com uma existência maior de plantas que conseguem sobreviver a altas temperaturas (seleção natural), assim como aquelas que já existem no cerrado brasileiro”, complementou. O processo, já abordado em outras pesquisas, é chamado de “Savanização da Amazônia”.
Segundo Araújo, as pesquisas que integram o LBA foram importantes para compreender as melhores formas de planejamento e governança na floresta, evitando erros cometidos no passado, como o desmatamento em excesso.
“Quanto à mudança climática, não temos como combatê-la, mas sim adaptar a ela. Porém, é possível evitar o desmatamento na região, que diminuiria o envio de sedimentos aos rios, com a aplicação de tecnologias avançadas”, disse.
Ele cita que é necessário parar com as queimadas na floresta, que afeta a formação de nuvens de chuva devido às emissões de aerossóis e fuligem, em virtude das atividades agropecuárias. “Temos que substituir a prática da queimada, que sabemos que é mais barato. Porém, ela terá um custo muito alto para o meio ambiente”, complementa.
Fonte G1

Chuva deixa regiões de São Paulo em estado de atenção

A chuva que cai na cidade de São Paulo deixa as zonas leste, sudeste e centro em estado de atenção desde 17h05 desta quarta-feira. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), entre a zona oeste e a região central, há registro de chuva fraca ou moderada. Na Grande São Paulo, chove forte em Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Ribeirão Pires.
Foto: AE
Bairro Mandaqui, zona norte de São Paulo, nesta quarta-feira
De acordo com os meteorologistas do CGE, as chuvas se deslocam em direção aos municípios do ABC e Vale do Paraíba. Entretanto, outras áreas de instabilidade ainda podem atingir a capital de forma passageira.
O tempo segue instável nos próximos dias, devido à permanência da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) sobre o Estado. Dessa forma persistem as condições de nebulosidade e chuvas, alternadas com períodos de melhoria ao longo do dia. Os termômetros devem variar entre mínimas de 18ºC e máximas de 27ºC. As chuvas de maior intensidade continuam concentradas no período da tarde, o que mantém elevado o potencial para alagamentos e deslizamentos de terra na Grande São Paulo.
Fonte Ig

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Defesa Civil confirma 16ª morte por causa da chuva em Minas Gerais

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil confirmou, nesta terça-feira (17), a 16ª morte em decorrência das chuvas em Minas Gerais, desde o início do período chuvoso, em outubro. O último caso registrado pelo órgão é o de uma mulher de Além Paraíba, na Zona da Mata, que estava desaparecida desde o último dia 9, quando uma forte chuva atingiu o município.
 De acordo com a Defesa Civil, a vítima de 45 anos foi arrastada pela enxurrada. O corpo foi localizado às margens do Rio Paraíba do Sul por militares do Corpo de Bombeiros. Na cidade, outras duas pessoas morreram pelo mesmo motivo, e um homem morreu após ficar soterrado sob os escombros de uma casa.

No novo balanço, a Defesa Civil registra dois desaparecimentos no estado: um em Santo Antônio do Rio Abaixo e outro em União de Minas. Em ambos os casos, as vítimas teriam sido levadas pela correnteza.

Até esta terça-feira, o órgão reconheceu o decreto de situação de emergência em 174 municípios mineiros. As últimas cidades consideradas no balanço são Barbacena, Crucilândia e Desterro de Entre Rios, na Região Central; Lavras, no Sul do estado; Alto Rio Doce, na Zona da Mata; Dores do Guanhães, Sabinópolis e São Geraldo do Baixio, no Vale do Rio Doce.

Em Minas, 247 municípios foram afetados de alguma forma pela chuva, atingindo cerca de 3,2 milhões de pessoas. Destas, 53.437 ficaram desalojadas e 4.683 estão desabrigadas. Desde outubro, 643 imóveis e 359 pontes ficaram destruídos.
Fonte G1
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Chuva transborda córregos em São Paulo e deixa moradores sem luz

A chuva que atinge a região metropolitana de São Paulo nesta terça-feira deixou toda a capital paulista em estado de atenção das 14h32 até as 17h20, informou o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura. A subprefeitura do Ipiranga ficou em estado de alerta das 15h10 até as 16h12, por conta do transbordamento do córrego Ipiranga, no cruzamento da av. Abraão de Morais com rua Ribeiro Lacerda. A cidade chegou a registrar 25 pontos de alagamento durante a tarde.
Foto: AE
Ponto de alagamento na rua José Zappi, na Vila Prudente, na zona leste da cidade de São Paulo
Por conta das fortes chuvas na zona sul, às 15h10 houve o transbordamento do córrego Ipiranga. Na região do ABCD, quatro ribeirões transbordaram: em Santo André, no Ribeirão dos Meninos (Faculdade de Medicina) às 15h30; em São Caetano, também no Ribeirão dos Meninos (Clube São José) às 15h40; em Diadema, do Ribeirão dos Couros (Piraporinha Casa Grande) às 15h50; e em São Bernardo do Campo, no Ribeirão dos Couros/Vila Rosa às 15h20. Esse último causou o bloqueio da rodovia Anchieta, nas pistas centrais no sentido litoral e sentido São Paulo, do km 10 ao km 14.
Algumas avenidas importantes para a capital paulista como a av. Paulista, av. Brigadeiro Luis Antônio, av. Interlagos, av. Washington Luis, av. Doutor Arnaldo, av. Brigadeiro Faria Lima registraram falta de energia elétrica nesta tarde. A concessionária AES Eletropaulo informou que um problema em Furnas causou duas interrupções de energia nesta tarde, com durações de 7 e 9 minutos, em pontos da região metropolitana de São Paulo. Segundo a AES, 380 mil clientes ficaram sem luz.
Por volta das 14h45, as fortes chuvas levaram ao fechamento das operações de pouso e decolagem no Aeroporto de Congonhas, na zona sul, até as 15h05. Às 15h24, o aeroporto foi novamente fechado e reaberto às 15h56. Às 15h, o aeroporto de Guarulhos registrou rajadas de vento de aproximadamente 50 km/h.
De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 17h30, a cidade tinha 67 quilômetros de lentidão, índice acima da média para o horário. Por conta da chuva e de alagamentos, os trens da CPTM e do Metrô tiveram problema para circular e funcionaram em velocidade reduzida.
Foto: AE
Nuvens escuras na região sul de São Paulo, na tarde desta terça-feira

Nos próximos dias o quadro não deve mudar. As simulações mais recentes dos modelos de previsão indicam a sequência de dias chuvosos principalmente entre a tarde a noite. O sol aparece entre muitas nuvens e por curtos períodos. Por conta disso, as temperaturas não sobem muito e a máxima não ultrapassa os 26 ºCSegundo o CGE, as chuvas persistem de maneira fraca na maioria dos bairros da capital. Imagens de radar indicam apenas precipitação leve e garoa em todas as regiões. As próximas horas ainda podem apresentar novas chuvas, variando de intensidade fraca à moderada.
Fonte Ig